quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Bonne année!

Uma vez uma amiga me disse assim: que mesmo às vezes quando estava muito triste e arrasada e de coração partido, chorando lagrimas com os 70% de agua do corpo, ela se sentia feliz. Feliz porque aquilo era uma prova da sua humanidade, ela estava tendo toda a sua existência dominada por emoções, e era com certeza melhor do que o vazio.
A minha mãe, que adora falar no triângulo corpo-mente-coração e de como é necessario equilibrar os três para poder se considerar saudaval, também sempre diz que não se deve reprimir emoções. Se deu vontade de chorar, é pra chorar. Senão o sentimento ruim vai buscar outra forma de ser eliminado.
Assim, eu gosto de chorar. E quando eu me sinto triste, eu choro. As vezes é ruim, encharca o travesseiro e eu fico com medo de assoar o nariz, fazer muito barulho e acordar mamãe (e ela vir me perguntar qual o problema). Esse ano mal começou e ja conta com alguns litros de lagrimas, particularmente na noite do ultimo domingo, às 00h, quando eu cheguei de viagem e mamae ja tinha ido dormir.
Mas o ano começou com beijo e champanhe, gin tônica no teto (sabe mentos e coca-cola?), risadas e uma meia calça que não parava de cair. Pelos acontecimentos eu interpreto que vai ser um ano de amor, de surpresas explosivas e que eu não vou mais conseguir esconder quem eu sou e o que eu quero. Até parece! Quem eu sou até passa, mas o que eu quero? Taí um enigma da esfinge.