quarta-feira, 22 de julho de 2009

Intervalo de itinerário

IndexedVoltei do Crato, só tive tempo de assistir Harry Potter e o Enigma do Príncipe e fazer minha matrícula no curso de inglês, e logo viajei para Salvador! Voltei ontem, hoje fiz minha matrícula no IFCE para Artes Plásticas, quinta e sexta já tenho uns programinhas e sábado viajo pro Rio de Janeiro.
Comecei um caderninho de viagem, tenho procrastinado bastante, mas acho que ainda sai!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Say cheeeeeese

Ana, Alain e MateusOutro dia não tinha muito o que fazer, então fui garimpar minhas fotos e separei as mais bonitinhas e cheias de memórias (a maioria) para revelar. Botei tudo num pendrive de 2 GB, porque a coisa ia além do de 1 GB, e levei à Abafilm. Cheguei lá tão sorridente, toda ansiosa pelos infinitos pacotes que eu sairia carregando dali, o suficiente para caber 1713 fotos, seis anos de lembranças, 770 reais.
Não rolou, né, não ganho bolsa ainda, mamãe é servidora pública humilde, não tenho planos de me endividar nessas coisas parceladas no cartão. Assim, me contive com dois aninhos e 83 reais. Foi o jeito.
2004 e 2005 foram anos meio difíceis e vergonhosos, e grande parte das fotos ainda me fazem fazer uma careta de meu-passado-me-condena, mas um dia, ah, um dia eu ainda vou sorrir um sorriso não-amarelo.
Também houve bons momentos de lembranças cor-de-rosa e nostálgicas, meu aniversário de 14 anos, da foto aí, foi um, primos se matando arrancando lençol da cama enquanto amiga lia mangá docemente, toda sentadinha bonitinha. O apê estava um inferno, não tinha refri, a água se acabou em pouco tempo, e o suor estava tão tremendo que fomos todos com copos pedir água no vizinho. Não contamos do nosso Saara, claro, inventamos uma versão romantizada sobre um gincana de aniversário onde a atual tarefa era arrecadar alimentos, protagonizada por um Rodrigo cara-de-pau (segundo minha prima Luna) e tímido (segundo eu mesma) da equipe rival que não conseguiria arrecadar queijo.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Bilhetinho Azul

Doce HQ, corra para ver!Peguei o ânimo e fiz mais, dessa vez de uma linda música do Barão Vermelho. Acho-a particularmente amor, e fiquei com vontade de desenhá-la desde que ouvi pela primeira vez. Ao contrário de muito recentemente que venho estando bem insatisfeita com tudo que faço, dessa vez fiquei felizinha!
Vou viajar já já pro interior, ficar uns dias com amiguinha, mas tudo isso só depois de longas sete horas enfurnada num ônibus. Pior é que nem tenho leituras felizes para me distrair, me proibi de comprar livros novos há um tempinho... (Decidi ler todos os livros empacados! A maior chatice.)

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Repentinos e assustadores

Historinha sobre sustosE a crise existencial me fez uma visitinha ontem como não fazia há um tempinho. É tão esquisito, ano passado eram tantos momentos dramáticos na minha vida, e agora eu tinha enfim estabilizado... Até ser confrontada pelas minhas limitações de sempre que sempre me incomodaram tanto. E aí as dúvidas. Mas eu não posso fazer nada, porque é o tipo de limitação que já incrustou na minha alma, de que há tanto tempo venho tentando me livrar, e, mesmo após momentos de desaparição, volta para dar as caras. Só para provar que vai estar sempre por perto, na beira da esquina.
Fazia um tempinho que não desenhava também, e hoje decidi dar um basta na estagnação. Cabelo esquisitíssimo no terceiro quadrinho e bolsa pendurada no pescoço no primeiro, mas enfim.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Blablablarte

Sábado acompanhei mamãe, após um programa meu, a um programa dela, na realidade o programa da família de uma amiga dela que gentilmente a convidou.
O programa era uma reunião de parentes distantes, parecia mais um grande sarau e me divertiu de um jeito muito especial. Todos os familiares eram artistas, assim ou assado, cantavam, tocavam, faziam poesia. E cada um tinha alguma coisa sua para mostrar nesse encontro altamente carinhoso.
Quando eu cheguei, havia duas moças e dois rapazes no palco, cantando músicas dos Beatles sem nenhum instrumento, só com o balançar das cordas vocais, e mesmo assim a melodia era tão incrivelmente completa e encantadora, não consegui parar de sorrir. E quando um genro tocou trompete para substituir os vocais de Imagine, acompanhado de violão, cavaquinho e percussão? Um dos patriarcas não pode evitar falar, entre um sorriso e sorriso, como isso o ajudou a ser bem aceito na família. Ou quando as crianças foram cantar Bebete Vãobora e foi uma coisa tão pauleira que rolaram altas dúvidas sobre a capacidade da pobre filmadora de aguentar aquilo?
O bom humor e a arte me contagiaram de tal modo que terminei de pensar o roteiro da peça para o Natal desse ano e já bolei três títulos provisórios. Só que os três ficaram tão legais que pelo que eu tô vendo vão se aguentar até o final. O primeiro em que pensei foi O coveiro, a doceira, o menino e o rato, porque eu amo fórmulas feitas e amo histórias óbvias, com suspenses óbvios e narrações intencionalmente tensas, quando se faz direito, claro. Depois tive a ideia de Como a cesariana se aplica a crianças, dar um pouco de mistério e poucos dados da história. Por fim, O engolidor de espadas, que é mais épico. Mamãe ouviu os três títulos e disse que não conseguia de jeito nenhum imaginar a história. Achei isso o máximo.