quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Blablablás

Segunda foi a matrícula da UFC, fui, recebi o jornalzinho da Engenharia Elétrica e tinta na cara. Hoje foi a matrícula do curso de inglês, e super descobri que, tchantchantcham, tirei primeiro lugar. Bastante conveniente, peguei o horário que queria (ah, o poder!) e também uma chuvinha, essa nada conveniente – mas sempre bem-vinda.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Meteorologia

Toda vez que eu escuto alguém comentar como o tempo tem passado rápido, repito a mesma sequência de acontecimentos: reviro os olhos, penso que não aguento mais ouvir isso e comento como dizer isso é clichê.
Aí eu relembro as perguntas que me faço desde a pré-adolescência: o tempo tem passado mais rápido nos últimos anos, nas últimas décadas, ou ele vai correndo cada vez mais de acordo com a nossa idade? Quando eu era criança as coisas demoravam.
Demoraaavam.
As férias duravam meses e eram anos de aula. É porque eu não tinha consciência dos dias da semana, fui me acostumando e agora passa tudo batido?
Uma vez, num salão de beleza, ouvi um comentário bem assim: Deus está apressando os anos porque os tempos são difíceis. Mas essa hipótese é tão macabra, que, bom, é a que eu menos estou disposta a aceitar.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

E assim que dissemos tchau ele pegou o celular

O meu avô foi farmacêutico, tem depressão e um ano desses emprestou o nome para a farmácia da cidade onde morou para os filhos nascerem. Ele ficou oficialmente como sócio, mas nunca que ia visitar a tal cidade e deixa que a história deu para dar problema na justiça e agora querem fechar a farmácia de vez.
Um pequeno problema: numa situação dessas, as dívidas são divididas entre os sócios.
Ora, se o meu avô só deu o nome para facilitar na luta contra a burocracia, num gesto de bondade e gentileza, é claro que a família não pode aceitar uma história dessas! Então justamos duas filhas, a esposa, um neto e uma neta (eueueu!) e fomos para Pacoti de manhã.
Na viagem foram altas conversas sobre um certo Pequeno Hércules, babuínos, bambis, histórias repetidas, histórias de viagens, de veteranos idiotas, de risos. E aí nós chegamos.
É cidade pequena, casinhas coladas, fofoca grande, então decidimos perguntar ao primeiro folgado que apareceu onde morava o Edísio marido da Sara, o responsável pela farmácia. Ele sabia:
– Lá perto do cemitério.
Mamãe estranhou. Ela tinha morado naquela cidade, o encrenqueiro tinha dito que morava perto do hospital, mas esse cemitério era lá em cima, levemente longe de tudo!
– Tem certeza? Ele falou que morava perto do hospital! – perguntou minha tia, que estava no volante.
– Aham. Ele mora lá em cima pertinho do cemitério.
– O Edson! Que foi prefeito! – mamãe nem estava na conversa, mas estava achando tudo muito esquisito e se intrometeu.
– Esse é outro. A mãe dele mora aqui e a irmã ali – ele apontou para duas casas.
– E o Edísio?
– No cemitério. Mas ele não tá aqui não, ele trabalha em Guaramiranga como secretário de finanças.
– Valha! E a Sara?
– Tá em Fortaleza, foi fazer uma cirurgia. A empregada também não tá em casa.
– E como é que você sabe de tudo isso?!
– É que eu moro do lado da casa da empregada, aí a gente toma café junto.
No fim das contas, ainda ficamos sabendo de mais um monte de fofocas. O saldo foi: Sara está com câncer de mama, é nova, viajou pra capital para fazer uma cirurgia. É filha da Salomé, que é irmã da Ziza. A esposa do irmão do Edísio se chama Lavinha.
Como eu não tenho mais nenhum vestibular pra prestar, não preciso mais me preocupar em guardar ou não informação inútil na cabeça, ainda bem!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Fashion Week

Comprar roupa é sempre melhor na minha cabeça do que na realidade. Na teoria, eu levo montes de roupa para o provador e faço mil poses só para o espelho ver. Na prática, eu levo montes de culpa em sacolas na saída.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Mas não tem ninguém rindo

É engraçado que, enquanto eu fico em casa dormindo, a terceira idade tá toda solta aproveitando o fio de vida que tem (mas com todo o respeito!), e as estatísticas comprovam: quando subi hoje de manhãzinha no ônibus, para marcar algo que será possivelmente explicado no parágrafo a seguir, 75% dos passageiros eram idosos! Claro que o número de passageiro era um tanto pequeno e sujeito a instabilidades, e que depois de um tempo foi para 50% e caindo... Mas bom.
O ponto é: o destino me quer fazendo provas. Eu só queria um curso de inglês, num horário bom, a um preço bacana. E agora marquei essa incrível prova no domingo, e ainda tenho que ficar numa colocação ótima, porque infelizmente pro horário que eu quero (e o único que eu posso!) só tem uma vaga livre.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Título neutro para guardar a sur-pre-sa

Hoje eu acordei e mamãe estava toda amores, sabe-se lá por quê, mas na hora eu deduzi imediatamente que o resultado do vestibular já tinha saído, ela já tinha olhado, eu não tinha passado, e alguém tinha que me consolar. (Er.) Ignorei, abri o site da UFC, necas.
Aí eu fui fazer a minha prova da Unicamp, a segunda fase, super calma e relaxada, diferente de ontem, quando esqueci o RG e só fui perceber a três quarteirões do local de prova (!!!!!!). A prova foi ok, quer dizer, Física tava uma maravilha, mas Geografia... bom, inventei um bocado de coisa. Acabei mais ou menos cedo, saí, e imediatamente telefonei para mamãe, não pra saber do vestibular, mas pra ela ir me pegar. Sendo que mamãe já tinha visto o resultado, chorado, rido, telefonado pra deus e o mundo.
E aí...
Eu passei.
Passei, passei, passeeeei!
Mas eu tinha feito uma prova tão boa que, bom, em alguma coisa na minha vida eu tinha que ter confiança, né? Pois é.
Eu até pensei em não fazer mais a prova da Unicamp de amanhã, sendo que eu já cheguei até aqui... não dá, né. E são as provas mais bobas, nada sugador-cansativo-não-aguento-mais-essa-sala-de-aula, então são minhas últimas provas antes da... tchantchantchantchanTCHAM! Fa-cul-da-de.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Para esse ano que bate na porta

Primeiro, todas as coisas boas que aparecem nos cartões de fim de ano. Depois uma agenda, porque eu fiquei mal-acostumada e já estou com entradas de cinema esperando ser coladas.
O resto deixem por minha conta.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Esconde-esconde

Eu tinha começando um longo texto sobre expectativas e pontos altos do ano passado, mas é claro que bateu uma preguiça e é claro que eu acabei deixando o projeto (projeto?) de lado...
Fui procurar algo pra tapar buraco e achei essa adorável história em quadrinhos que eu fiz provavelmente lá pelos oito anos, e que é definitivamente a minha primeira tentativa na área. Eu desenhei a lápis, cobri com caneta e até pintei com lápis-de-cor no final, então espero que percebam o meu esforço em fingir ser profissional, etc. Olhando agora, ainda mais o original que não foi editado no Photoshop, dá pra ver que ficou uma droguinha, mas, ai, o enredo é tão bonitinho, todo planejado! (Não.) E eu lembro que super me diverti inventando boas maneiras dos pokémons se esconderem, sempre levando em conta o tipo deles e tal... E eu também adorava desenhar bolos e copos de refrigerante, hahah!
E... nostalgia, puxa.

Aiaiaiai, puxa, adoro! Melhores momentos, por favor, decidam:
a) Terceiro quadrinho, muito bom, totalmente Pushing Daisies os personagens repetindo o que o narrador acabou de falar!
b) Triste conotação sexual do sétimo quadrinho, que eu nem sequer considerei na época, porque eu não sabia de nada, só os nomes dos 151 pokémons, naturalmente.
c) Cortina caindo DO CÉU no nono quadrinho! Pendurada num arco-íris, quem sabe.
d) No quadrinho grandão (oi?) laranja, super fala “Se você não tivesse falado nada a gente ia ganhar 10,00 R$”, para vocês terem idéia de meu eu Manolito, que tinha que colocar dinheiro em algum lugar da história! E, conversando com um amigo, percebi que, apesar de estar bem óbvio pra mim, essa parte não está clara para os outros... Bom, mãe de Oddish prometeu dar dez reais para os pokémons se eles ajudassem a esconder a festa surpresa! Diglet acabou dando com a língua nos dentes, mas felizmente o aniversariante não percebeu! (Ok, me sentindo levemente doente... Mas enfim.)
e) Diglet e sua grama portátil!
Ou todas as alternativas anteriores, que certamente é a minha resposta! Ah, tudo está demais, morro de rir relendo! Da minha ingenuidade infantil, da minha incapacidade de fazer frases longas ou frases retas, ah, puxa... NOSTALGIA.