
Junto a faculdade engredou em marcha 4, com cadeiras loucamente fascinantes (vivavivaviva retificador de tensão, vivaviva Lei de Gauss!), que só me fazem pensar: mas foi por isso que eu escolhi esse curso! Em resumo: tenho sido pessoa light que PRECISA de copo de café-com-leite depois do almoço para não ficar pescando na aula da tarde (esse copo inclusive só pode ser feito de ouro, porque o preço aumentou em 400% desde o começo do semestre, e eu quase desmaiei em risadas da última vez que o cara da cantina me falou que tava faltando dinheiro - o riso do desespero).
O francês, que há um ano era o momento mais alegre do dia (muitos gatinhos na turma), hoje se resume a um calo no pé, um apêndice do meu dia. Semana passada foi anormalmente doce, professora distribuiu revistas e a minha tratava justamente do universo. Desde o planetário estou toda fascinanda pela imensidão, só não viro fã porque não tenho tempo de ler nada. E na revista, além de explicar o nascimento e a morte das estrelas, a manchete mais boba: D'où vient l'harmonie des étoiles. Ao longo do texto, frases tontas: "Ces concentrations d'étoiles révèlent toutes une parfaite harmonie, comme si l'effet de la gravitation qui organise leur rapprochement voulait montrer la force invisible de son pouvour." Os cientistas, reconhecendo a beauté das estrelas.
