quinta-feira, 17 de julho de 2008

Aventura de menina mimada

Nunca tive casa-na-árvore, e, numa das minhas poucas andanças pela casa de repouso onde ficamos, encontrei uma que era um amor, só não tinha árvore (quem liga, afinal?).
Eu podia ter escorregado, batido o queixo e quebrado outro dente pra chegar nela, ou simplesmente morrido, mas a única coisa que aconteceu foi que minha chinela caiu no abismo entre o barranco e a casinha. Com um pouco de malabarismo, peguei a danada com o pé como sempre fazia na minha infância sem elegância e pronto!
Ela tinha um primeiro andar com vista de arrasar, a serra, o céu, o verde, a sombra das nuvens nas plantas, e dava até para ver, escondidinha, a igreja de onde fiquei, à esquerda. Deitei lá, pus as Havaianas a um canto, e li. O livro, um saco, amavelmente apelidado por mim de Ave, que Chateação (título original: Aves de Arribação), mas olha que agüentei dois capítulos!
E teria ficado por lá bem mais, não fosse pelos barulhos suspeitamente perigosos que ouvi e me amedrontaram. E não espalhem!

3 comentários:

Luisa Pinheiro disse...

Ai, que bom que você chegou! Você faz falta nesse mundo da internet! uhauhauhhuahua. (e deve fazer no mundo de verdade tbm, enfim)

Nossa, acho que não teria entrado aí nem morta! Eu morro de medo de altura!

beeeijo

Anônimo disse...

ah, aves de arribação é uma tortura! eu não aguento, simplesmente.
em que serra você ficou?
;*

Ellen disse...

Lendo coisas aqui e acolá, acabei descobrindo seu blog e adorei!
Como estou determinada a postar novamente no meu e tirá-lo do anonimato, resolvi dar as caras e te convidar a visitá-lo sempre que quiser!
beijos!