sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A minha primeira batida

Agora eu posso dizer para quem estiver disposto a ouvir: já participei de uma batida de carros e sobrevivi.
Estava indo à faculdade nem um pouco atrasada ao contrário de todos os outros dias da minha vida (sempre, sempre atrasada), deixei passar o primeiro ônibus que estava por demais lotado e peguei o segundo, que era até de ar-condicionado, uma maravilha.
Subi, paguei, passei a roleta, e o ônibus estava tão lotado (déjà vu, eu sei) que tive que ir lá pra frente.
Fiquei.
O tempo passou, a viagem foi acontecendo, e aí, totalmente repentinamente, porque, claro, na vida não temos títulos e introduções para prevermos o que vai acontecer ao longo do dia, o ônibus deu o maior freio.
O maior freio.
Todos fomos jogados pra frente pela Física, eu mal me segurava na barra, quase caindo, pessoas foram lançadas em cima de outras pessoas, e aí as portas se abriram, procedimento de emergência. Rápido e indolor, ainda bem.
Saímos, e o ônibus tinha batido no carro da frente que tinha batido no carro da frente. Tchau ar-condicionado, olá atraso, até que senti sua falta.
Quando estava na faculdade e já tinha até me esquecido do clímax do meu dia, um amigo comentou:
– E acredita que perdi o inglês? Aaahhh, fiquei com tanta raiva, o ônibus ficou preso no maior engarrafamento! Teve uma batida.
– AHHH, foi a minha batida! Desculpa, culpa minha!
Aí outro amigo, que mais falta do que aparece mas eu tenho fé de que não vai desistir do curso:
– Você literalmente parou o trânsito.

2 comentários:

Camila Orleans disse...

Será que não era o atraso te perseguindo?

Bom, nunca participei de uma batida, mas sempre estou atrasada, também. Até me acostumei com a adrenalina dos atrasos.

*Lusinha* disse...

Como a Camila disse, só porque você não estava atrasada, algo aconteceu.
Mas ainda bem que não aconteceu nada demais.
Bjitos!