segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O primeiro dia sem férias

Ontem eu estava tão nervosinha, demorei pra dormir, até TV vi antes para ver (adorável repetição de verbos!) se me acalmava ou bocejava, mas não adiantou lá essas coisas.
Acordei e comecei meu dia na Casa de Cultura, tentando mudar o horário do Inglês, o que eu não consegui graças ao professor que faltou (viajou!!! Pode um negócio desses?) e à minha idiotice.
Voltei para casa num ônibus completamente lotado, com um trocador mais idiota do que eu que não quis facilitar a minha vida, e cheguei em casa bufando. Um tempo perto das xuxus e um copo de água de coco me revitalizaram, e saí de novo para comprar cadernos.
Só à tarde fui aparecer na faculdade, porque, infelizmente, esse horário de droga vai ser definitivo. Encontrei a sala logo porque já tinha estado lá, me sentei e esperei.
Esperei.
Conversei com a menina do lado.
Esperamos.
De vez em quando um veterano botava a cabeça pra dentro da sala e dava um sorriso maligno. Outra vez um menino desistiu de esperar pela aula (esse não é brasileiro!) e, assim que saiu e fechou a porta, houve essa EXPLOSÃO de risadas. Claro que era trote. Só podia ser trote. Veteranos na porta esperando que os bichos bobos saíssem da sala para tacar ovos, tinta e farinha. Na sala ficou todo um clima de tensão, em que estado estaria o cara? Quando seria a nossa vez?
– Se precisar, eu fico aqui até seis horas!
Eu olhei rapidinho pra janela, ah, dava pra abrir aqui e ali, dar um pulinho, escapar!
Uma hora um menino decidiu se aventurar (ou desistir?) e saiu para dar uma olhada, e os pedidos vieram logo:
– Você volta aqui pra gente ver como você ficou, hein!
– Melhor, passa atrás da sala, pela janela, que dá pra ver!
Ele foi, abriu a porta, sumiu por um segundo, voltou.
Não houve risadas, não houve tinta, não houve ovos.
Aparentemente, a risada de antes que coincidiu com a saída do cara foi apenas... coincidência. Chato, hein?
No final das contas não tivemos nem aula, nem trote, mas foi tudo tão legal que eu estou alegrinha. Ainda tô ansiosa e mais um monte de adjetivos, e provavelmente vou ficar assim até ter um trote tão ruim que eu morrer ou algo do tipo.

2 comentários:

Irena Freitas disse...

Tenho medo do trote. Acho que no seu lugar eu nem teria esperado pra ver, pularia logo pela janela.

Luisa Pinheiro disse...

Morri com as risadas-coincidência! hahahaha. Tenho um pouco de medo do trote (por causa do meu cabelo - mimimi - e por causa da minha volta pra casa! Me imagina pegando um ônibus toda suja de tinta... Mas acho que vale à pena depois de tudo que passamos pra conseguir uma vaguinha da universidade, né?
beijos!