sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pushing daisies

Sabe quando você é criança e cria as explicações mais esdrúxulas pras coisas que não fazem sentido comentar em voz alta? Lembrei de uma hoje: eu realmente acreditava que as mortes da TV eram reais.
Bala perdida, comida envenenada, pílulas a mais, eu sabia que não era por acaso, porque os roteiristas que planejavam isso, mas eu imaginava que, na hora de escolher o elenco, iam atrás de pessoas já dispostas a morrer pela arte, ou que estivessem com câncer, AIDS, dor de cotovelo. Aí elas morriam. Ou então usavam gente morta, defuntos, zumbis, corpos movidos por computador, microchips, controle remoto, telepatia! Quando tinha ao vivo no canto da tela, pronto: ninguém ali tava morto, todo mundo era merecedor do talento que mostrava e eu podia respirar sossegada.

5 comentários:

Anônimo disse...

shuashuashuashua que isso meniinaa!! que morbidez é essa,até me assustei!
ainda bem que não é assim!
beijos

Anônimo disse...

HUAHUAHUEAEHAEAUHEUUAEUHAUE

bizarro

Anônimo disse...

eu também pensava assim! e outra coisa que eu achava era que o beijo técnino era SEMPRE técnico e não existiam beijos não-técnicos na TV, então houve uma altura em que passava um videoclip em que a cena toda era o zoom de um beijo (bastante prolongado) de dois individuos, e eu achava que era montagem porque, enfim, eles não se podiam estar MESMO a beijar, certo?

Anônimo disse...

As explicações das crinaças são as melhores!!! Essa sua eu nunca tinha pensado...
hauahuahauhaua
Beijos

Deborah disse...

hahahah, eu acreditava que os relacionamentos da tv eram reais. é impressionante o que a tv faz com a gente.